Comunicado de la izquierda independentista galega Agora Galiza: “10 de Março, Día da clase obreira galega. So nas ruas frearemos o fascismo”

A ausência de umha força política classista com influência de massas e de um movimento obreiro com umha prática coerente e combativa, facilita que a burguesia continue endurecendo a dominaçom sobre a nossa classe.

O atual ciclo eleitoral desta ditadura burguesa erroneamente denominada “democracia”, facilita que o postfranquismo se legitime nas urnas.

As diversas candidaturas situadas no campo da “esquerda” que se vam apresentar, na sua imensa maioria nom passam de ser de falsas alternativas para fazer frente às contínuas agressons e perda de direitos e conquistas adquiridos em décadas de luita operária e popular.

Nada podemos aguardar do circo eleitoral que manterá entretida umha parte considerável do povo trabalhador galego, gerando falsas expetativas. A falsa “normalidade democrática”, o ilusionismo eleitoral e o cretinismo parlamentar, gera fraudulentas expetativas de poder conquistar direitos em base a remendar o capitalismo.

A memória histórica do mundo do Trabalho custódia que todas as conquistas e avanços, sem exceçom, fôrom atingidos na luita nas fábricas, nos centros de trabalho e nas ruas. Som resultado do suor, das lágrimas e do sangue operário. Nada nos foi regalado em balde! Nom fôrom concessons gratuítas do nosso inimigo irreconciliável.

A institucionalizaçom dos direitos que agora estám sendo progressivamente desmantelados, foi consequência da nossa pressom, resultado da nossa mobilizaçom e firme vontade de construir um mundo novo sem exploraçom nem opressom.

A desorganizaçom na que está instalada a classe trabalhadora e as tendências amórficas que promovem as práticas interclassistas e cidadanistas da “esquerda” institucional, facilitam a ofensiva burguesa contra nós, povo trabalhador galego.

Eis polo que Agora Galiza-Unidade Popular, perante o grau de desmobilizaçom da nossa classe, da situaçom de debilidade organizativa da esquerda revolucionária galega, nom considera tarefa prioritária participar nos processos eleitorais de abril e maio.

As tendências em curso de involuiçom política, de eclossom do fascismo sem complexos, só poderám ser freadas e derrotadas na rua.

Com o fascismo sem complexos de Vox, com o neofalangismo de C´s, e com o viragem de extrema direita do PP, nem se se dialoga nem se negoceia. Simplesmente deve ser isolado, denunciado, ilegalizado e esmagado! Branqueá-lo com o jogo institucional burguès só contribui para reforçá-lo.

A desconvocatória da greve geral que tinha sdo convocada na Galiza para 19 de junho passado, constata o erro estratégico do reformismo político e sindical de seguir depositando expetativas nos governos social-liberais do PSOE, umha força reacionária de fachada “pogressista”, ao serviço da oligarquia postfranquista.

Nos nove meses de governo de Pedro Sánchez nom se derogou a reforma laboral, nem a lei mordaça, nem a LOMCE, nom se sentárom as bases para reverter o deterioramento da sanidade e educaçom pública, a queda de salários e pensions, a perda de poder adquisitivo polo aumento do custo da vida, a sangria da emigraçom juvenil, o empobrecimento e a precarizaçom que carateriza as condiçons de vida e trabalho de boa parte da classe obreira e camadas populares galegas …

A política do governo do PSOE mantivo a essência da doutrina neoliberal marcada polo Ibex 35 e as diretrizes dos monopólios e a oligarquia. e continuou alimentando o relato reacionário e supremacista do chauvinismo espanhol.

Neste 10 de Março nom só lembramos e honramos a luita operária de Ferrol de 1972, Daniel Niebla e Amador Rei, assassinados pola polícia por reivindicar direitos para o proletariado galego.

Neste Dia da Classe Obreira Galega também reivindicamos a figura e a vigência da causa de José Castro Veiga “Piloto”, um dos últimos combatentes da resistência político-militar ao fascismo, vilmente abatido a traiçom pola Guarda Civil a carom do regato das Andorinhas, em Chantada em 1965.

Neste novo 10 de Março cumpre recuperar o rol dirigente do proletariado galego no combate antifascista, na articulaçom do movimento popular que na década de setenta se desenvolvia sob um programa ruturista em prol dos direitos sociais e plenas liberdades sociais e nacionais.

Ou bem renunciamos à luita e portanto assumimos submissamente a depauperaçom, ou bem optamos pola rebeliom. Nom existem caminhos intermédios. Agora Galiza-Unidade Popular tem claro qual é a resposta a esta disjuntiva: a luita é o único caminho.

 

Viva a classe obreira galega!

Independência e Pátria Socialista!

Venceremos!

Agora Galiza

Na Pátria, 9 de março de 2019

Francisco Campos

Francisco Campos

Nació en Sevilla en 21 de julio de 1958. Trabaja como administrativo. Es autor del libro "La Constitución andaluza de Antequera: su importancia y actualidad" (Hojas Monfíes, 2017).

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